sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Pathos 2 (ciúmes)

A paixão traz em seu "pacote" outros sentimentos que como ela, não respondem a razão. O ciúme é um exemplo.

Uma vez em meio a uma longa conversa com Dr. Alberto Freud (cadê tu mininu?), ele disse, sem mais nem menos, que eu era muito ciumenta. Eu não concordei. Eu não concordo até hoje. Apesar de insistir pra ele justificar aquela afirmativa, ele como um bom analista que é saiu pela tangente.

Depois eu escutei de uma pessoa, ao me apresentar para amigas dele, que tivessem cuidado comigo, porque eu era ciumenta. E mais uma vez eu perguntei da onde ele tinha tirado essa idéia. Ele também saiu pela tangente e acabou se declarando ciumento, a diferença entre ele e eu, nas palavras dele, era que o ciúmes dele era declarado. O meu não.

O ciúmes é um negócio engraçado. Não pede licença e vai entrando porta a dentro. Mesmo eu não tendo mais motivo algum para ter ciúmes, eu sinto quando ele ataca o coração e me deixa agitada.

Eu ainda não me considero uma pessoa ciumenta. E não consigo viver sobre as regras e amarras que ele impõe. Apenas não tolero falta de respeito. E nas poucas vezes que fui atacada mais fortemente por essa praga, sobrevivi ilesa e percebi que, no final das contas, a razão volta a tomar as rédeas da situação.

Hoje eu vejo que o ciúmes em excesso ou em falta, pode acabar com uma relação. E que o controle desse, apesar de gastar muitas energias e ser difícil, vale a pena. Se o ciúme é uma "roleta russa", então eu prefiro não apontar a arma para a minha cabeça, nem para a cabeça de ninguém.

2 comentários:

alberto disse...

Já trabalhei com package, agora uso namespace, o agrupamento é apenas lógico. ¬¬

Karila disse...

É OQ GALINHA?!?!