sexta-feira, 31 de outubro de 2008

SÓ DEPENDE DE MIM

"Hoje levantei cedo pensando no que tenho que fazer antes que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar por estar chuvendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado par administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim."

(Charles Chaplin)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Pathos 2 (ciúmes)

A paixão traz em seu "pacote" outros sentimentos que como ela, não respondem a razão. O ciúme é um exemplo.

Uma vez em meio a uma longa conversa com Dr. Alberto Freud (cadê tu mininu?), ele disse, sem mais nem menos, que eu era muito ciumenta. Eu não concordei. Eu não concordo até hoje. Apesar de insistir pra ele justificar aquela afirmativa, ele como um bom analista que é saiu pela tangente.

Depois eu escutei de uma pessoa, ao me apresentar para amigas dele, que tivessem cuidado comigo, porque eu era ciumenta. E mais uma vez eu perguntei da onde ele tinha tirado essa idéia. Ele também saiu pela tangente e acabou se declarando ciumento, a diferença entre ele e eu, nas palavras dele, era que o ciúmes dele era declarado. O meu não.

O ciúmes é um negócio engraçado. Não pede licença e vai entrando porta a dentro. Mesmo eu não tendo mais motivo algum para ter ciúmes, eu sinto quando ele ataca o coração e me deixa agitada.

Eu ainda não me considero uma pessoa ciumenta. E não consigo viver sobre as regras e amarras que ele impõe. Apenas não tolero falta de respeito. E nas poucas vezes que fui atacada mais fortemente por essa praga, sobrevivi ilesa e percebi que, no final das contas, a razão volta a tomar as rédeas da situação.

Hoje eu vejo que o ciúmes em excesso ou em falta, pode acabar com uma relação. E que o controle desse, apesar de gastar muitas energias e ser difícil, vale a pena. Se o ciúme é uma "roleta russa", então eu prefiro não apontar a arma para a minha cabeça, nem para a cabeça de ninguém.

Pathos

Paixão vem do prefixo Pathos. Pathos também deu origem a patológico. Então quem disse que se apaixonar não é saudável, está corretíssimo. Aprendi isso em uma aula de antropologia filosófica. Nunca mais esqueci.

Pior do que se apaixonar, é desapaixonar-se. Quando baixa a "poeira", as coisas mudam e os sentimentos também. A paixão não responde a razão. A eterna dualidade entre cabeça e coração.

Como explicar uma cabeça limpa e tranquila, enquanto o coração encontra-se comprimido e agitado? Não parece que eles pertecem ao mesmo corpo.

O melhor negócio que fiz, foi ter trocado meu coração por um fígado...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Algumas coisas não mudam...

Quando eu terminei o Ensino Médio e entrei no cursinho, meu pai não ia mais me deixar na aula, mas continuava com o ritual de toda manhã de me acordar. Muitas vezes ele só entrava no quarto e acordava a mim e a minha prima e saía logo em seguida. Ia trabalhar.
Minha prima, sempre mais responsável do que eu, levantava arrastando uma corrente (mas levantava!) e ia assistir a primeira aula. Nós estudávamos na mesma sala do cursinho. Aliás, da época que ela veio morar em Fortaleza (e com a minha família) até o cursinho, nós sempre estudamos juntas. Só nos separamos na faculdade, por conta dos horários (eu a tarde e ela de manhã) e dos cursos (eu Psicologia e ela Publicidade).
As aulas do cursinho eram divididas da seguinte maneira: duas aulas iniciais, intervalo e as quatro aulas finais. Eu geralmente chegava na hora do intervalo para as quatro aulas finais. Mas de vez em quando, meu pai voltava pra pegar alguma coisa que tinha esquecido. Aí nesse momento, eu dava um pulo da cama e corria pro banheiro pra me arrumar. Claro que rolava um velho sermão... Isso acontecia mais na quinta-feira, porque o horário concentrava minhas aulas "prediletas": fisica, quimica e matemática.
Quando eu ia com a minha prima no primeiro horário, por causa de alguma aula de Literatura, História ou Biologia, ela sempre ia caminhando na frente e eu ia atrás, com as apostilas entre os braços e o discman entre meu corpo e as apostilas. Alías, música aquela hora era o que movia. De preferência bem alta e barulhenta...
Ainda hoje eu me levanto de manhã arrastando uma corrente. Ainda hoje eu chego na parada do ônibus movida a música. Tem certas coisas que não mudam. Outras sim: quem me acorda agora é o celular.

OBS.: SEU RENATO, ESSE FILHO AQUI SÓ TEM MÃE, É?! o.O

UMA HORA A MAIS DE SONO

Se tinha uma época que eu detestava mais do que época de prova, era o horário de verão. Eu lembro que meu pai ia me acordar pra que eu pudesse me arrumar e ir pro colégio, quando eu olhava no relógio eu sempre lembrava que se não fosse o horário de verão eu ainda teria uma hora a mais de sono...
Foi com grande alegria que eu recebi a extinção do dito cujo aqui no Ceará, não sinto a menor falta dele... Aliás eu acho até bacana, assistir meus programas prediletos mais cedo... OW VANTA!