quinta-feira, 27 de novembro de 2008

CARL ROGERS

Durante muito tempo da faculdade eu me senti como um peixe fora d'água. Apesar de pessoas próximas afirmarem que eu tinha o perfil certo para cursar Psicologia, eu não compartilhava dessa certeza. Não me identificava com nada do que era falado em sala de aula, muitas coisas não eram sequer compreendidas por mim. Uma das poucas matérias que me despertavam interesse era a Filosofia e Sociologia. Pensei até em fazer um vestibular para Ciências Sociais e tentar casar as duas graduações, mas esse plano foi abortado pelo meu pai... ...Ainda bem!

A angústia que essa situação causava era enorme. Não queria fazer vestibular de novo e começar do zero. Não sabia pra onde poderia ir. Não me via em nada do que me era apresentado... ....até que conheci o Rogers.

Se você me pedir para explicar sobre a Psicanálise e suas diversas correntes, sobre a Análise do Comportamento, o Psicodrama ou qualquer outra teoria da psicologia, eu não garanto dar um "show", mas pelo menos com uma noção básica você sairá da conversa. Com a teoria proposta por Rogers eu não consigo fazer isso.

A sensação que eu tenho é que ele escreveu ela pra mim, ou melhor, parece que fui eu que escrevi. A mesma sensação que eu tenho quando leio os livros da Lya Luft. É algo tão enraizado dentro das minhas cranças e do modo como eu vejo a vida, que eu não consigo explicar a Abordagem Centrada na Pessoa ou ACP, para os mais íntimos.

Eu queria casar com Rogers. Eu não digo isso de muitos... Eu queria deitar na cama e ficar ouvindo ele falar por horas e horas dos seus pensamentos e reflexões, até eu dormir... ...Eu lombro com ACP!

Nas minhas horas extra-faculdade-trabalho eu detesto falar sobre qualquer assunto que venha a tocar na Psicologia. Não tem pedido pior do que: "Você que é psicóloga, o que acha da situação?".

Eu detesto falar sobre assuntos psi, mas hoje eu resolvi falar de CARL ROGERS.

domingo, 23 de novembro de 2008

Crise da Vodka?

(1)- E aí? O que é que a gente vai beber?
(2)- A dose da Orloff é 2,20.
(3)- Quanto é o run?
(2)- Um e oitenta.
(3)- Por isso que eu gosto de run...
(1)- Tu vai beber run, Karila?
(3)- Nam! Eu bebo vodka com vocês...
(2)- Vamos pedir logo, né?
(1)- Garçom, traz 400 gramas de maminha, o litro fitado de Orloff e um sprit.
(4)- Não tem Orloff! Só tem Absolut e Bolls.


Todas se levantam para ir procurar outro bar com Orloff. Quando chegam em outra churrascaria:

(2)- Garçom, traz 400 gramas de maminha, um litro de Orloff e um sprit.
(4)- Nós não temos Orloff. Só temos Bolls e Absolut.
(2)- Por que não tem Orloff?? Não tem canto nenhum??
(4)- A gente não tá trabalhando com ela porque sai melhor importar a Bolls direto.
(2)- Pois traz essa Bolls aí mesmo...


Depois de alguns instantes, lá vem o garçom sorrindo:

(4)- Não tem mais a Bolls... Só tem Absolut...
(3)- Nam! Absolut não dá certo não... ...a gente vai ter q deixar o carro aí pra pagar a conta!
(4)- E tem essa aqui também: IKOWA, muito boa também, tridestilada... ...Porque vocês não provam?


Depois de muita dúvida e relutância:

(2)- Tá bom! Deixa o Litro aí...

Resultado: No dia seguinte eu pensava que minha cabeça ia explodir... ...Maldito problema de importação!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

FESTBERRO



Tão cedo eu não quero ouvir a palavra TAUÁ nos meus ouvidos...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O mal que o celular pode fazer

GO: raio mata adolescente que falava ao celular

"A queda de um raio próximo a uma chácara na zona rural de Goianésia (GO), a 182 km de Goiania, causou a morte de um estudante de 15 anos que falava ao telefone celular com um amigo. O aparelho telefônico estava ligado ao carregador, na tomada, e Josimar João Coelho estava em um quarto da residência sozinho, em cima da cama. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu na hora.
O incidente ocorreu na noite de terça-feira. A chácara é do tio de Josimar. O tio e a mulher dele estavam na sala.
"Não teve nenhuma queimadura, nenhum ferimento. Foi só o ataque cardíaco", disse o tenente Ruy Dutra dos Santos, subcomandante da 13ª Companhia Independente dos Bombeiros, em Goianésia.
Segundo o tenente, o raio caiu dentro da chácara ou muito próximo. "Infelizmente, essa tragédia tem de servir de lição para nós. Não se deve deixar nada ligado na tomada durante uma tempestade com fortes descargas elétricas. Muito menos usar um aparelho ligado à tomada", disse.
Os bombeiros demoraram cerca de 10 minutos para chegar ao local. Eles tentaram fazer uma massagem cardíaca no rapaz durante o deslocamento ao Hospital Municipal de Goianésia, mas não obtiveram sucesso.
O raio não afetou nenhum aparelho eletrônico que estava conectado à tomada, nem mesmo o celular. Os familiares informaram que a televisão estava ligada mo momento da queda da descarga elétrica e sequer desligou."

(Redação Terra)


Ui! O meu celular sempre fica carregando em cima da minha cama, enquanto eu durmo...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Meu Tesouro

Eu gosto muito dos meus amigos. Muito mesmo. Acho que eu não dou a atenção que eles merecem, mas eu tento fazer o possível. Teve uma época que sentia uma vontade muito grande de jogar tudo pro ar: estudo, amigos, saída. Fiquei chata, rabugenta (mais do que o normal), mas mesmo assim eles não largaram de mim.

Eu tenho amigos com personalidades diferentes. E para ser sincera, às vezes eu me pergunto o que eles veêm em mim. Alguns olharam para minha cara um dia e me confidenciaram coisas íntimas e a partir daquele dia a amizade foi estabelecida. É estranho, chega a ser algo gratuito. Mesmo assim eu me pergunto o que foi que eles viram em mim.

Eu não sou uma pessoa fácil de se lidar. Tenho ocilações de humor e a brutalidade tá no sangue (um mal dos Loiolas...). Às vezes eu dou respostas asperas, algumas pessoas riem, outras se ofedem, mas geralmente acaba criando um certo respeito com a minha pessoa.

Hoje no msn uma amiga minha tomou as dores por mim, de algo que nem me doeu muito. Além de bons amigos e vi que eu tenho amigos fiéis, que brigam por mim. Eu dessisto de mim, meus amigos não. Eles são o meu tesouro e uma parte importante da minha vida. Até hoje, eu nunca consegui curtir uma "fossa" em casa, porque tem sempre alguém ligando convidando pra ir pra algum canto...

Eu sou abençoada, eu sei. A única coisa que eu posso oferecer é a minha amizade.

domingo, 2 de novembro de 2008

JOGOS MORTAIS V


Em Junho uma amiga me disse que Outubro seria o mês que estreiaria a continuação de Jogos Mortais. De lá pra cá, foi uma contagem regressiva interminável, para que esse mês chegasse. Até que, em uma noite vi o trailler do filme anunciando a data: 31 de OUTUBRO. Pronto! Certeza ir assistir no dia do lançamento...

Saí divulgando a data para os amigos e amigas que gostavam, convidando-os a ir ao cinema comigo. No final das contas, só a Patrícia (a amiga que me avisou da estréia) e o Igor (meu primo que topa qualquer parada)aceitaram o meu convite. Uma hora da tarde eu estava no cinema para comprar os ingressos da sessão de sete e quarenta.

Então, estávamos nós, confortavelmente sentados, eu com um saco de sete belo nas pernas , anciosa pelo início do filme. Começa. As primeiras cenas de todas as seqüências são as mais fortes e o início do "capítulo V" não foi muito diferente. A Patrícia escondia o rosto com as mãos, O Igor não conseguia piscar e eu, exibia um sorriso discreto. E assim permanecemos até o final da cena, quando eu aviso para a Patrícia: "Pronto amiga! Pode olhar agora..."

Em algumas cenas mais pesadas, enquanto a Patrícia e o Igor não conseguiam piscar, eu gargalhava de alegria. No final, só um comentário poderia sair da minha boca: "QUE MAAAAAAAAAAAAASSA!!!" Até que a Patrícia dá a setença: "Amiga, próximo ano a gente tá aqui de novo, porque vai ser o último". Eu deixei para lamentar só próximo ano, até porque eu ainda tenho mais um episódio para assistir... ...o VI!

A alma da série é o Jigsaw (John), protagozinado pelo ator Tobin Bell, mas no capítulo IV ele morre e deixa seu trabalho pra seus herdeiros treinados. Devo confessar que Jogos Mortais V, deixa a desejar com relação aos outros, mas mesmo assim vale a pena conferir. Claro que eu sou suspeita para emitir qualquer juízo de valor... ...Mas meu predileto, até agora, continua sendo o IV.

O filme mostra como você pode morrer preso em armadilhas criadas por cada um de nós, ao desperdiçar os bons momentos e oportunidades que a vida nos proporciona.