quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Em Vão

Ele ainda pulsa,
mesmo comprimido e desritmado.
A dor que o ocupa todo o espaço
espalha-se deixando rastro.

Sobe até a garganta
me deixando sufocada.
Desce até o estômago,
eu permaneço enrolada.

Tento expulsá-la
para que eu não desfaleça.
O que sai dos olhos, banha o rosto
e faz palpitar a cabeça.

Uso todo o meu corpo
para que eu te esqueça.
Os dias passam
e a rotina é a mesma.
Eu só quero saber quanto tempo mais
até que tudo isso desapareça.
Conto os dias.
Em vão.

2 comentários:

alberto disse...

Deve de tá falando de um calo no pé.

Karila disse...

Pode ser um furúnculo tb... ;)