Ele ainda pulsa,
mesmo comprimido e desritmado.
A dor que o ocupa todo o espaço
espalha-se deixando rastro.
Sobe até a garganta
me deixando sufocada.
Desce até o estômago,
eu permaneço enrolada.
Tento expulsá-la
para que eu não desfaleça.
O que sai dos olhos, banha o rosto
e faz palpitar a cabeça.
Uso todo o meu corpo
para que eu te esqueça.
Os dias passam
e a rotina é a mesma.
Eu só quero saber quanto tempo mais
até que tudo isso desapareça.
Conto os dias.
Em vão.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Em Vão
Postado por
Karila
às
20:14
Marcadores: poesia
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2 comentários:
Deve de tá falando de um calo no pé.
Pode ser um furúnculo tb... ;)
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