Eu não espero mais as suas ligações.
Não mais.
Eu não quero mais criar expectativas
e fingir que está tudo bem comigo.
Eu não estou bem
e não sei se você pode lidar com isso.
O fato de você poder amenizar um pouco o fardo,
é viciante e não quero mais te procurar.
O seu lugar foi conquistado há muito tempo.
E o que é seu, não pode ser tomado.
Ponto final.
Há muitos anos eu te acompanho
e sei muito sobre sua vida.
Até mesmo quando não falavas,
eu a via sendo escrita.
Mas a verdade é que eu sou,
um pouco menos nítida que você.
Talvez, por ser menos objetiva.
Eu não sou, quem você pensa que eu sou.
E no momento, essa é uma questão
que eu não quero mexer.
Mas eu lembro muito bem,
quem eu poderia ser
quando olho para você.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Sem Expectativas
Postado por
Karila
às
23:57
Marcadores: poesia
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3 comentários:
Se quiser eu faço a melodia e nóis canta no próximo churrasco...
e dá música?
O que as pessoas pensam que a gente é?
"Ser ou não ser"; essa é a questão. A que você não quer mexer. Além de ser, ainda temos que mostrar que somos. Ou não! Porque detestamos provar.
Citando FP, "sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram...".
Eu sinto que quero ser uma pessoa melhor, principalmente, quando estou gostando de alguém que me faz acreditar que ela merece do bom e do melhor. Parece que é um exercício de evolução. Parece.
No mais, você é nítida. (Pelo menos daqui de onde te vejo.)
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